Aos 22 de outubro de 1822, o Conselho Interino de Cachoeira tomou conhecimento desta grande iniciativa e comunicou-lhe imediatamente o seu contentamento diante da grande prova de patriotismo, porém não deferiu a petição que almejava a formação da guerrilha, uma vez que estavam aguardando, em breve a chegada do Exmo General Labatut a quem hierarquicamente deveriam obedecer, sobre formação de novos corpos armados, ficando o Conselho na lembrança de empregar meios para tal fim.
Em 04 de novembro do mesmo ano, o Conselho Interino expediu circular ordenando a organização da guerrilha, conforme plano proposto, e que marchasse imediatamente para a Vila da Cachoeira a fim de receber as últimas ordens e os destinos a seguir, e que fossem armados de espingardas.
Em 29 de novembro, o General Labatut, através de ofício dirigido ao Conselho, solicitou a remessa da Companhia do Frei Brayner, para o Quartel General, localizado no Engenho Novo, no Recôncavo.
Em 5 de dezembro, o Conselho Imperial dirigiu ao Frei José Brayner, novo ofício que declarava desejar fazer marchar "Os Voluntários de Pedrão" para o Quartel General e se integrar como um corpo de tropas, desejo esse, que o Frei Brayner ao ler o ofício já sentiu como se fosse exigência, uma vez que o mesmo ordenava que se aprontasse de imediato para marchar logo no outro dia, ou seja, no dia 6 de dezembro, impreterivelmente. Levando os voluntários da guerrilha, juntamente com os Voluntários da Comarca do Sul, lá iriam se apresentar ao General a fim de receberem seus destinos, inclusive levando os couros, as fardas e as fardas que ainda estavam para se fazer para concluírem seu feitio no Quartel General, sem precisar levar armamentos de Clavina. E que o mesmo requeresse aos inspetores de Trens o que fosse necessário para a inteligente execução.
Em 04 de novembro do mesmo ano, o Conselho Interino expediu circular ordenando a organização da guerrilha, conforme plano proposto, e que marchasse imediatamente para a Vila da Cachoeira a fim de receber as últimas ordens e os destinos a seguir, e que fossem armados de espingardas.
Em 29 de novembro, o General Labatut, através de ofício dirigido ao Conselho, solicitou a remessa da Companhia do Frei Brayner, para o Quartel General, localizado no Engenho Novo, no Recôncavo.
Em 5 de dezembro, o Conselho Imperial dirigiu ao Frei José Brayner, novo ofício que declarava desejar fazer marchar "Os Voluntários de Pedrão" para o Quartel General e se integrar como um corpo de tropas, desejo esse, que o Frei Brayner ao ler o ofício já sentiu como se fosse exigência, uma vez que o mesmo ordenava que se aprontasse de imediato para marchar logo no outro dia, ou seja, no dia 6 de dezembro, impreterivelmente. Levando os voluntários da guerrilha, juntamente com os Voluntários da Comarca do Sul, lá iriam se apresentar ao General a fim de receberem seus destinos, inclusive levando os couros, as fardas e as fardas que ainda estavam para se fazer para concluírem seu feitio no Quartel General, sem precisar levar armamentos de Clavina. E que o mesmo requeresse aos inspetores de Trens o que fosse necessário para a inteligente execução.
Os Voluntários de Pedrão, que lutaram pela causa da nossa independência, sob o comando do Frei Brayner, adotaram como farda as vestes de couro , com o seguinte regulamento:
O seu uniforme em marcha:
Chapéu de couro com uma chapa de latão oval, ao centro dessa a letra "P" e acima da letra urna coroa real, a túnica de couro (gibão), da cor que sai do curtume com canhões e gola do mesmo, porém preto; algibeiras com um palmo de comprimento e botão que feche, as quais servirão de patronas:
O seu uniforme em marcha:
Chapéu de couro com uma chapa de latão oval, ao centro dessa a letra "P" e acima da letra urna coroa real, a túnica de couro (gibão), da cor que sai do curtume com canhões e gola do mesmo, porém preto; algibeiras com um palmo de comprimento e botão que feche, as quais servirão de patronas:
Calças de algodão branco: surrão ou saco às costas: clavinas espingardas ou bacamartes: espadas, parnaíbas ou facas grandes e facas pequenas, à cavalo ou de pé, calçado ou descalço, segundo as circunstâncias o exigirem.
O uniforme fora de marcha:
Opcionalmente, chapéu branco de copa fabricado artesanalmente, com a mesma chapa; fradeta de algodão de qualquer fazenda azul escuro, com gola e canhões de couro com a mesma cor que saía do curtume, as dragonas eram do mesmo couro da gola e canhões cuja base ficava unida à gola e o seu ápice no fim do mbro, pregado com botão, colete e calças de qualquer tecido de algodão branco.
O uniforme fora de marcha:
Opcionalmente, chapéu branco de copa fabricado artesanalmente, com a mesma chapa; fradeta de algodão de qualquer fazenda azul escuro, com gola e canhões de couro com a mesma cor que saía do curtume, as dragonas eram do mesmo couro da gola e canhões cuja base ficava unida à gola e o seu ápice no fim do mbro, pregado com botão, colete e calças de qualquer tecido de algodão branco.
Foram alistados trinta e nove homens, formando quarenta com seu comandante. Todos, homens do campo, sendo dezenove casados e vinte solteiros, que abandonaram seus lares e famílias e seguiram para o campo de luta. O Comandante destes homens foi o Frei Brayner.
Trecho do Livro “PEDRÃO HISTÓRIA E ESTÓRIAS” de autoria do poeta pedronense Jorge Galdino - Fonte de informações: INSTITUTO GEOGRÁFICO E HISTÓRICO DA BAHIA
Mantendo a tradição histórica do município de Pedrão, o grupo ENCOURADOS DE PEDRÃO, fundou uma Associação em 1º de outubro de 2007, Registrada sob nº. 424, Fórum da Comarca de Irará, em 11 de fevereiro de 2008.
Este Grupo abre o desfile cívico nas comemorações do dia 2 de julho em Salvador data da Independência da Bahia.
Mantendo a tradição histórica do município de Pedrão, o grupo ENCOURADOS DE PEDRÃO, fundou uma Associação em 1º de outubro de 2007, Registrada sob nº. 424, Fórum da Comarca de Irará, em 11 de fevereiro de 2008.
Este Grupo abre o desfile cívico nas comemorações do dia 2 de julho em Salvador data da Independência da Bahia.
2 comentários:
Não é bem um comentário, porém uma dúvida. Chamo-me Eugênio Alencar Brayner e procuro saber a origem da família BRAYNER, a mesma do Frei JOSÉ MARIA DO SACRAMENTO BRAYNER.
Meus correios eletrônicos são:brayner@bol.com.br e eugeniobrayner@hotmail.com.
Olá,
Nasci em Salvador mas fui criada alguns anos da primeira infância em Pedrão. Vivo em São Paulo a 10 anos e bateu uma mega curiosidade de saber como estava a cidade, os habitantes.
Não encontrei email para contato.
marciabonneaud@gmail.com.
Gostaria de saber mais sobre a cidade e seus habitantes e costumes.
Aguardo contato.
Obrigada desde já e parabens pelo blog, incrivel encontrar tanta informação de Pedrão. Muito bem escrito. Continuem, contem mais. COm certeza muita gente já passou por Pedrão e tem curiosidade de saber como está esse pedaço gostoso da Bahia.
Bjs
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